O Torneio de Wimbledon de 2025 foi palco de uma das maiores surpresas da temporada: a eliminação da ex-campeã Elena Rybakina pela dinamarquesa Clara Tauson em uma partida marcada por paralisações devido à chuva. O confronto, válido pela terceira rodada, não só alterou o rumo do Grand Slam como também destacou o crescimento de Tauson no circuito mundial, consolidando-a como uma das grandes revelações do tênis feminino.
Neste artigo, você confere uma análise detalhada da partida, o contexto das atletas, os bastidores da derrota de Rybakina e o impacto desse resultado para o restante do torneio.
O duelo: resumo da partida
Parciais e números do jogo
A partida terminou com parciais de 7/6 (8-6) e 6/3 para Clara Tauson, que avançou para as oitavas de final de Wimbledon pela primeira vez em sua carreira. O duelo foi disputado na Quadra 2 do All England Club, local que não possui teto retrátil, fator que contribuiu para as interrupções causadas pela chuva.
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Primeiro set: Extremamente equilibrado, com Rybakina desperdiçando dois set points antes de Tauson fechar no tiebreak.
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Segundo set: Tauson conseguiu uma quebra logo no início e manteve a vantagem até o fim, fechando em 6/3.
Estatísticas relevantes
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Aces: Rybakina (5), Tauson (3)
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Duplas faltas: Rybakina (3)
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Break points salvos: Tauson salvou dois set points no primeiro set
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Erros não forçados: Rybakina (31), Tauson (22)
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Winners: Rybakina (31), Tauson (25)
Esses números evidenciam o equilíbrio do confronto, mas também mostram a eficiência e frieza de Tauson nos momentos decisivos.
O contexto das tenistas
Elena Rybakina: de campeã a eliminada precoce
Rybakina, cazaque de 26 anos, foi campeã de Wimbledon em 2022 e semifinalista em 2024, chegando ao torneio deste ano como a 11ª cabeça de chave. Ela vinha de boas campanhas em gramados e era considerada uma das favoritas ao título. No entanto, enfrentou dificuldades desde o início do torneio, especialmente em relação ao seu saque e aos erros não forçados.
Após a eliminação, Rybakina não escondeu a frustração com seu desempenho e com as condições da quadra, especialmente pela ausência de teto retrátil na Quadra 2, o que resultou em duas paralisações por chuva. Ela afirmou que o serviço não funcionou como esperado e que as interrupções afetaram seu ritmo de jogo.
Clara Tauson: ascensão meteórica
A dinamarquesa Clara Tauson, de 22 anos, ocupa atualmente a 22ª posição no ranking mundial. Antes deste Wimbledon, ela nunca havia passado da primeira rodada no torneio, mas já mostrava sinais de evolução, com campanhas sólidas em outros Grand Slams e títulos importantes no circuito WTA.
A vitória sobre Rybakina representa o melhor resultado de Tauson em Wimbledon, igualando sua campanha nas oitavas de Roland Garros em 2024. A jovem tenista é conhecida por sua potência nos golpes e pela mentalidade competitiva, características que foram determinantes para superar a pressão de enfrentar uma ex-campeã em um dos palcos mais tradicionais do tênis mundial.
Bastidores da partida: chuva, quadra e reclamações
A escolha da Quadra 2 para o confronto foi motivo de críticas por parte de Rybakina, que esperava atuar na Quadra Central ou na Quadra 1, ambas com teto retrátil. As paralisações pela chuva quebraram o ritmo das jogadoras e aumentaram a tensão do duelo. Rybakina afirmou que as condições não foram ideais e que preferiria jogar em uma quadra coberta, mas reconheceu que as circunstâncias eram as mesmas para ambas as atletas.
Além disso, a quadra estava mais macia devido à umidade, dificultando a movimentação e exigindo maior adaptação das jogadoras. Tauson, por sua vez, demonstrou maturidade ao lidar com as interrupções e manteve o foco durante toda a partida.
Análise tática: como Tauson superou Rybakina
Variação de golpes e estratégia
Tauson entrou em quadra com uma estratégia clara: variar as jogadas e tirar Rybakina de sua zona de conforto na linha de base. Ela alternou entre golpes cruzados e paralelos, usou slices e buscou explorar a movimentação lateral da adversária, dificultando a imposição do jogo agressivo de Rybakina.
A dinamarquesa também soube administrar os momentos de pressão, salvando set points no primeiro set e aproveitando as oportunidades de quebra no segundo. Sua consistência nos pontos longos e a capacidade de manter a calma nos momentos decisivos foram fundamentais para a vitória.
O serviço de Rybakina: ponto forte que virou fraqueza
Conhecida por ser uma das melhores sacadoras do circuito, Rybakina não conseguiu impor seu saque como de costume. Com apenas 53% de acerto no primeiro serviço e três duplas faltas, ela permitiu que Tauson tivesse mais chances de devolver e construir os pontos. A dinamarquesa aproveitou os momentos de instabilidade da adversária para pressionar e conquistar a vitória.
Impacto da eliminação de Rybakina para o torneio
A saída precoce de Rybakina abriu caminho para outras favoritas, como Iga Swiatek, que agora tem um percurso teoricamente mais acessível até as fases finais. Além disso, a eliminação da ex-campeã se soma a uma lista de surpresas na chave feminina, que já havia perdido outras cabeças de chave importantes como Coco Gauff, Jessica Pegula e Madison Keys.
Para Tauson, a vitória representa uma afirmação de seu potencial e a coloca como uma das candidatas a surpresa do torneio. Ela enfrentará na próxima rodada a vencedora do confronto entre Swiatek e Danielle Collins, em busca de uma vaga inédita nas quartas de final de Wimbledon.
Repercussão internacional e depoimentos
A imprensa internacional destacou a maturidade de Tauson e a decepção de Rybakina. O site oficial da WTA ressaltou que a dinamarquesa conseguiu sua primeira vitória sobre uma top 20 em quadras de grama e que soube administrar a pressão de enfrentar uma ex-campeã.
Rybakina, em entrevista após o jogo, reconheceu os próprios erros e lamentou as condições da quadra, mas elogiou a atuação de Tauson:
“O meu serviço não foi bom e é muito difícil para mim jogar sem serviço. Se houvesse teto, teria sido mais fácil porque não teríamos que parar, mas a situação foi a mesma para ambas. Preciso aprender com os erros e seguir em frente.”
Já Tauson celebrou o resultado histórico:
“Foi um jogo muito difícil, com muitas emoções e interrupções. Estou muito feliz por conseguir essa vitória e espero continuar jogando bem no torneio.”
Histórico das atletas em Wimbledon
Elena Rybakina
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Campeã em 2022
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Semifinalista em 2024
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Quartas de final em 2023
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Eliminada na terceira rodada em 2025
Rybakina construiu uma trajetória sólida em Wimbledon, sendo reconhecida pelo seu desempenho em quadras de grama, onde conquistou seu único título de Grand Slam até o momento.
Clara Tauson
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Primeira vez nas oitavas de final em Wimbledon (2025)
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Eliminada na primeira rodada em participações anteriores
A campanha de Tauson em 2025 representa um marco em sua carreira e para o tênis dinamarquês, igualando o feito de Caroline Wozniacki, que também alcançou as oitavas em Wimbledon.
O que esperar de Tauson nas próximas rodadas
Com a confiança em alta após eliminar uma ex-campeã, Tauson chega às oitavas de final motivada e com chances reais de ir ainda mais longe. Seu jogo agressivo, aliado à capacidade de adaptação demonstrada nas condições adversas, pode surpreender outras favoritas. O próximo desafio será ainda mais difícil, mas a dinamarquesa já provou que pode competir em alto nível contra as melhores do mundo.
A eliminação de Elena Rybakina por Clara Tauson em Wimbledon 2025 ficará marcada como um dos grandes momentos do torneio. A partida, repleta de emoção, paralisações e reviravoltas, simboliza a imprevisibilidade do tênis e a ascensão de novos talentos no circuito feminino.
Para Rybakina, resta o aprendizado e a busca por recuperação nas próximas competições. Para Tauson, a vitória representa o início de uma nova fase, com a possibilidade de escrever seu nome na história do Grand Slam mais tradicional do mundo.
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Nota: Este artigo foi elaborado com base em informações apuradas em fontes confiáveis e atualizadas até a data da publicação,.
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